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Vazio

Aos vermes que se alimentam da minha triste alma, aqui jaz um coração, denovo sendo drenado, esvaziado até que fiquei oco, vazio, imprestável, cheio apenas com o silêncio.

 

Dessa vez no entanto, não tentarei remenda-lo, não vai fazer diferença estar ou não bom, um fato é um fato e nesse caso, essa dor persistente venceu.

 

Não se aluga,

Não se vende,

Não se rende...

E agora não se sente.

 

Sem promessas,

Sem encontros,

Sem lamentos...

 

E tudo bem, trancada a sete, oito, dez chaves meu coração assombrado, que seja, se não me importar mais nada mais me afeta...

Nada mais me machuca,

Nada mais me assusta ,

Nada mais me surpreende...

 

Fim.


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